FACULDADE

DE FARMÁCIA

Universidade Federal da Bahia

Estudo sobre implantação de cuidados farmacêuticos para paciente com transtorno mental é realizado por pesquisadores da Faculdade de Farmácia em parceria com o PPGFARMA-UNEB

A Faculdade de Farmácia da UFBA através do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Assistência Farmacêutica- NEPAF e em parceria com o Programa de Pós Graduação em Farmácia da Universidade do Estado da Bahia (PPGFARMA-UNEB) está realizando a pesquisa Analise da Viabilidade de Implementação de Ações de Promoção da Saúde e Adesão ao Tratamento para os usuários do Centro de Saúde Mental Aristides Novis (CESMAN), da Secretaria de Saúde municipal de Salvador.

O projeto de pesquisa é conduzido pela professora Dra. Joslene Barreto, contando com a co-orientação do professor Dr. Max Viana e a participação do farmacêutico Me. Marcelo Tavares, da professora Dra. Izabel Alves e de estudantes do PPGFARMA da UNEB.

As ações previstas na primeira etapa do projeto, que analisaram a capacidade organizacional, operacional e de sustentabilidade das atividades propostas já foram concluídas. Nessa nova fase, será estudada a implantação na unidade de saúde, do projeto piloto de acompanhamento farmacoterapêutico para os pacientes.

Em reunião ocorrida no dia 17 de maio, no CESMAN, essa nova etapa da pesquisa foi apresentada a equipe técnica da unidade e de gestores da Secretaria Municipal de Saúde. Estavam presentes nessa reunião Rosemeire Bispo de Andrade (Gerente da Unidade),  Luciano Natal (farmacêutico do CESMAN), Célia  Costa (enfermeira do CESMAN), Bruno Viriato (Coordenador da Assistência Farmacêutica do município), Juliana Machado e Ana Paula Chagas (farmacêuticas da Coordenação),  Ana Carolina Lima e  Carolina Carvalho (representantes da  área técnica da Saúde mental do município),  as professoras Joslene Lacerda Barreto, Izabel  Alves e farmacêutico Marcelo Tavares (equipe de pesquisa da UFBA), e Camila Lima (mestranda do PPGFARMA/UNEB).

  

A apresentação deu ênfase nos fluxos de trabalho e formulários adaptados e adotados assim como as dificuldades enfrentadas na implantação. Destacou-se ainda que em seus desfechos primários da etapa inicial, a pesquisa já revelou os aspectos de facilitação e de dificuldade para a implementação de ações individuais e coletivas de promoção da saúde e adesão ao tratamento pelo serviço de farmácia.

Segundo a professora Joslene Barreto, “nesta nova etapa, os atendimentos individualizados dos pacientes apontam para a necessidade do investimento de tempo do farmacêutico nas atividades clinicas, de adequação do espaço físico e sistemas de informação, de maior entrosamento com a equipe multiprofissional, e destaque para a necessidade de divulgação do conceito e objetivos das consultas clínicas do farmacêutico e suas contribuições para o serviço de saúde ofertado a população e melhora da qualidade de vida do paciente”.

Como resultado da reunião, houve uma sensibilização e comprometimento da coordenação da Assistência Farmacêutica no sentido de apoiar a implantação do projeto para adequação de espaço físico, estrutura e pessoal, assim como o compromisso da área de saúde mental de levar essa pauta para discussão entre os técnicos do setor.