Um estudo realizado na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi publicado recentemente em um periódico científico. A pesquisa envolveu servidores, colaboradores e funcionários terceirizados, principalmente aqueles que atuam em laboratórios de extensão. O trabalho foi desenvolvido entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, durante o retorno às atividades presenciais e antes da vacinação dos profissionais de saúde no Brasil.
Os principais resultados do estudo foram:
-
A soroprevalência para anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 foi de 24,10%;
-
A persistência dos anticorpos anti-SARS-CoV-2 foi de pelo menos 6 meses, e houve diferentes tendências na persistência dos anticorpos contra os diferentes antígenos do vírus (nucleocapsídeo (N) e spike (S));
-
Indivíduos que não concluíram o ensino médio e com renda familiar ≤ 3 salários mínimos tiveram mais chances de serem positivos para anticorpos IgG específicos anti-SARS-CoV-2;
-
Houve associação significante entre a presença de sinais e sintomas relacionados à COVID-19 e a soroconversão;
-
Não houve evidência de transmissão do vírus no ambiente de trabalho;
-
A educação em biossegurança e as medidas de prevenção não farmacológicas foram eficientes na mitigação da transmissão da COVID-19.
Este trabalho é produto do mestrado da servidora Helen Regina Silva Sodré de Matos, no Programa de Pós-Graduação em Farmácia (PPGFAR/UFBA), orientado pelas profas. Márcia Cristina Aquino Teixeira e Carina Carvalho dos Santos.
Para a realização deste trabalho e retorno das atividades presenciais durante a pandemia, destaca-se também a importância da implementação do diagnóstico para COVID-19 na Faculdade de Farmácia, liderado pelas profas. Joice Neves Reis Pedreira e Tânia Fraga Barros, além da participação do prof. Hermes Pedreira (UFRB), pesquisadores, servidores e funcionários do LACTFAR. Essa iniciativa possibilitou a participação da Faculdade em outros projetos relacionados à COVID-19.
Para acessar o trabalho completo, clique aqui.